
O técnico Abel Ferreira, do Palmeiras, voltou a falar sobre a polêmica do gramado sintético. Jogando na Arena Barueri desde que o Allianz foi interditado devido ao estado da grama, o treinador opinou novamente sobre o tema, e citou John Textor, CEO do Botafogo, que também falou sobre o assunto.
“Nossa casa é o Allianz Parque, nós precisamos do Allianz, precisamos daquela atmosfera, da vibração, dos nossos torcedores, mas é mais um obstáculo e é isso que eu preciso valorizar aos meus jogadores. Seja onde for, com quem for, no gramado que for, fracos e ruins, como diz o outro: Para bezerros, Eu prefiro um gramado sintético bom, e a nossa equipe manter sempre uma atitude. Mas nós queremos muito jogar no Allianz Parque, mas acho que no próximo jogo, infelizmente, isso ainda não vai acontecer”, disse Abel.
Recentemente, John Textor havia falado sobre o tema e citou a ‘grama para bezerros’: “A grama no Brasil é diferente. Olhe para todas as lesões de tornozelo e nas pernas que tivemos em gramados ruins. Se vamos jogar em campos de bezerros na liga, as pessoas devem investir em campos 80% naturais e 20% sintéticos, que é o padrão das grandes ligas no mundo”, afirmou.
Processo contra dirigente do São Paulo
Além de falar novamente sobre o gramado sintético, Abel também comentou sobre o episódio envolvendo o dirigente do São Paulo, Carlos Belmonte, no último choque-rei. Na ocasião, o diretor de futebol chamou Abel de ‘português de merda’.
“Não sei (se vai processar). Há limites para tudo e na altura certa vocês saberão”, começou Abel Ferreira antes de dar uma longa declaração sobre o tema.
“Merece todo o respeito a instituição São Paulo e não vou dizer muito mais do que isso, porque o futebol brasileiro e os clubes brasileiros são muito maiores do que cada um de nós, são muito maiores do que nosso ego”, seguiu.
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“Em 90 minutos eu sou intenso, quero que minha equipe ganhe, mas fora isso eu peço desculpa. Meu coração é igual coração de mãe, perdoa tudo e cabe sempre mais um. Mas há limites”, afirmou.
“Os meus defeitos vocês encontram, ou minha mulher, se falar com minha mulher é fácil. Mas procuro dar o melhor que sei, meu coração é grande, cabe sempre mais um e perdoo tudo. O resto deixo para vocês, todas essas falas, comentários, desde que cheguei, elas são publicas, é muito fácil de ver. Quero viver minha vida com lado positivo, com intensidade, com as pessoas que eu gosto e para meu trabalho olhar as pessoas de frente e sei: não sou perfeito. Mas como não gosto de fugir às questões, acho que não vale combater ódio com ódio”, completou.
Questionado se levaria o assunto aos tribunais, Abel deixou o assunto em aberto e afirmou não conhecer Belmonte, além de relembrar um outro episódio em que chutou um microfone.
“Eu não conheço esse senhor (Belmonte), nunca falei com ele, se calhar é uma pessoa espetacular, entendo o calor do jogo, porque quando chutei o microfone ninguém quis saber porque e não fui o único. Há treinadores que apontam o dedo na cara dos árbitros, fui punido, castigado e cumpri por isso. Ninguém quis saber que aos 94 minutos, numa final, um escanteio claro a nosso favor e o árbitro não viu. Eu sou ser humano, tenho emoções e no calor do jogo… Eu entendo essas emoções”, finalizou.
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