Análise: Atlético-MG mostra ideia de jogo de Cuca novamente, mas ainda precisa de ajustes no ataque para sofrer menos

Finalmente o Atlético-MG conseguiu transformar seu bom desempenho dentro de campo em três pontos, que valem até mais do que apenas isso dada a circunstância.
Assim como contra o América-MG, frente ao Villa Nova, o Galo foi superior durante boa parte do jogo, criou bastante, mostrou a identidade de Cuca, mas não conseguiu converter as oportunidades.
Os dois laterais, com muita energia, subiram com frequência, com Alan Franco e Gabriel Menino ficando na contenção. Com isso, Hulk, Scarpa e Rubens ganharam muito com suas características, e o time teve boas parcerias entre Junior Santos e Arana.
Outro ponto positivo foi a movimentação de Hulk dentro de campo, conseguindo sair da área e criar jogadas de perigo em passes e finalizações de fora da área. O único gol do jogo veio justamente com o camisa 7, que fez um corta-luz no passe de Arana, e infiltrou bem para ser encontrado por Scarpa.
O único problema atleticano é finalizar as jogadas, algo que foi destacado até mesmo por Cuca depois do jogo em Nova Lima. O único gol veio
“Não teve nenhum jogador meu do meio para frente que não teve uma chance clara na frente do goleiro. Alguns até mais que uma. Mas não fomos eficazes hoje”, analisou o técnico Cuca.

No lado defensivo, o Atlético-MG pouco sofreu. As chances dos mandantes surgiram em erros nos passes alvinegros, geralmente com espaços nas laterais.
Fato é que o Galo não sofreu grandes riscos, mas contra o Villa Nova, poderia ter menos riscos ainda, como a grande defesa feita por Éverson nos minutos finais.
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