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Bruno Guimarães critica presidente da Conmebol e diz sobre Neymar: “Sentimos falta”

O volante Bruno Guimarães concedeu coletiva de imprensa nesta terça-feira (18), em Brasília. O jogador do Newcastle e da Seleção Brasileira aproveitou uma pergunta para dar um forte posicionamento sobre a declaração polêmica do presidente da Conmebol. O meio-campista criticou a postura de Alejandro Domínguez.

“O presidente da Conmebol tem muito mais coisa para se preocupar do que fazer coisas do tipo, como piada ou algo assim. Vimos o que aconteceu nesse caso do Luighi, ainda mais a punição que deram ao Cerro Porteño, que foi uma falta de respeito tremenda. Tento não me alongar, porque vestir a camisa da seleção e falar da Conmebol pode gerar punição. Mas eles têm coisas mais importantes para se preocupar e, finalmente, cumprir a lei”, disse.

Para os duelos contra Colômbia e Argentina pelas Eliminatórias da Copa do Mundo, o Brasil teve a perda de Neymar de última hora, assim como de Ederson e Danilo. Bruno Guimarães, assim, comentou sobre a a ausência do craque e afirmou que sentem falta dele.

“Sentimos falta, jogadores, torcida, país. É fundamental, líder, camisa 10. Melhor jogador que acompanhamos de uns 10 anos para cá. Torcemos pela pronta recuperação, ele pertence aqui e sentimos sua falta. É uma perda grande para a gente.”

As partidas diante da Colômbia e da Argentina será na quinta-feira (20) e na próxima terça-feira (25), respectivamente. O primeiro jogo ocorrerá no Mané Garrincha, em Brasília, e o segundo no Estádio Mâs Monumental, em Buenos Aires.

Veja outras respostas de Bruno Guimarães:

Urgência por resultados

“Todo mundo que veste a camisa da Seleção está acostumado com pressão, é normal para a gente, o cotidiano, você tem que matar um leão por dia. Não importa se é aqui ou no nosso clube. A gente veste a maior camisa do cenário do futebol mundial, temos que estar prontos para isso. Estamos pensando jogo a jogo.

O mais importante para a gente é contra a Colômbia, queremos fazer um grande jogo em casa, conquistar os três pontos, que vão dar um respiro nessa questão dessa margem. A gente vê que está tudo próximo ali: com duas vitórias pode encaminhar a classificação, mas com duas derrotas fica numa posição que a gente não quer estar. A gente é acostumado com a pressão, não pode levar isso para dentro de campo, tem que jogar nosso futebol leve e fazer o melhor pela Seleção.”

Situação da Colômbia

“A gente não tem que pensar nos outros e sim pensar no nosso. Nosso maior adversário é a gente mesmo. Temos um dos melhores elencos, grandes jogadores em todos os setores. A Colômbia é uma grande seleção e deu trabalho para a gente na Copa América. Temos que saber jogar o jogo, é uma seleção que pressiona bastante, também está pressionada pelos resultados, mas isso não pode afetar o nosso. Temos que fazer o nosso independente do adversário e da circunstância.”

Por que a Seleção não encanta?

“A gente está numa reformulação enorme. Vínhamos de um ciclo com o Tite de duas Copas Américas, duas Copas do Mundo. Gera tempo. Eu sei que para vocês é difícil entender isso, mas gera tempo, não é da noite para o dia. Em toda convocação troca seis ou sete jogadores, essa foi uma das convocações com menos trocas. A gente precisa de tempo, obviamente sabemos que ao vestir essa camisa tem que dar resultado.

A Seleção vem melhorando, tem muito o que melhorar, mas acho que a gente está melhorando depois da Copa América, quatro jogos, duas vitórias, dois empates. Estamos sem perder. Mas, obviamente, ao vestir essa camisa todo mundo espera muito, não basta ganhar, tem que encantar. Mas no momento que a gente vive o importante é ganhar, fazer os pontos, para a gente ganhar confiança, gerar confiança nos nosso principais jogadores para que eles possam desempenhar o que a gente espera deles.”

Sonho do hexa

“É algo que sonho todas as noites para ser sincero. Desde que cheguei na Seleção meu maior objetivo é ganhar uma Copa do Mundo. Até a Copa do Mundo ainda falta bastante coisa, mas é algo que eu penso todas as noites. Espero que, junto com meus companheiros, possa conquistar esse feito enorme. Em 2002, eu era bem pequeno, mas quando a Seleção chegou eu fui um pouco na festa, lembro tudo o que traz para o país, a união, tudo o que representa vestir a camisa da seleção. A gente vem passando muita coisa em termos de país e, sem dúvidas, um título seria algo maravilhoso para nossa população.”

Mauro Galvão no Basticast

Mauro Galvão participou do Basticast e comentou sobre Zico na Copa do Mundo de 1986. Mauro revelou que Zico jogou a Copa do sacrifício. Confira:

Fellipe Perdigão

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