Diniz analisa desfalques para clássico e preocupação com Messi: “É diferente”

Na véspera do clássico contra a Argentina, pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo, Fernando Diniz concedeu entrevista coletiva, falou sobre os desfalques que terá e também fez uma análise a respeito da preocupação com Messi.
“São jogadores que fazem falta dentro e fora de campo. O time que vai iniciar amanhã é quase oposto ao da Argentina, teremos três jogadores da última Copa. Mas é um ciclo que se renova, jogadores tem oportunidade, se ambientam a seleção. Quem está aqui tem que estar preparado para ser criticado e enaltecido para que criemos um ambiente para nos fortalecer nas derrotas. Acredito muito nos jogadores, muita gente nova e talentosa”, afirmou.
“Lidar com o Messi é diferente e temos que nos preocupar. Não tem como não se preocupar com um jogador desse tamanho. Mas temos que jogar, não fugir das nossas características e conter a criatividade que ele tem”
Fernando Diniz
O comandante ainda falou sobre o papel do Maracanã no jogo contra a Argentina, revelou como o grupo reagiu a derrota para a Colômbia na partida da última quinta-feira e negou que pense muito na possibilidade de o clássico ser seu último jogo oficial pela Seleção.
“Eu acredito que a Seleção que vai contribuir para o ambiente. Concordo que o Maracanã responde de maneira diferente. Mas depende muito do comportamento da equipe. Espero poder marcar muito bem, os jogadores têm muita qualidade. Nos preparamos muito e pretendemos fazer uma grande partida”, disse.
“O grupo sentiu tristeza, que tem que sentir, e vontade de melhorar. Contra a Colômbia o que fizemos muito mal foi o contrario do feito contra o Uruguai, criamos muitas chances e cedemos muito também. Acredito que essa seja a parte fácil de conter. Trabalhamos para encontrar esse equilíbrio. Espero que amanhã tenhamos um time mais equilibrado sem perder o poder de criação que tivemos”, revelou Diniz.
“Eu não fico pensando que é o último jogo, para mim é um grande jogo. Os dias que tenho para treinar são os grandes dias para servir à Seleção. Minha conexão com o presidente é muito boa. Tenho que ocupar minha cabeça para fazer o melhor que eu posso, não ficar pensando que é o último jogo. Todo mundo sonha em estar na Seleção, para mim é um grande desafio e me sinto honrado”, disse.
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