Ex-mulher de Allan consegue medida protetiva após acusar jogador de agressão

A ex-mulher do jogador Allan, do Flamengo, conseguiu uma medida protetiva contra o rapaz após acusar o atleta de agressão. Através das redes sociais, Jordana Holleben emitiu uma nota explicando o caso. O volante nega as acusações.
O caso aconteceu na semana passada, quando Jordana chamou a polícia após um desentendimento entre o casal. A mulher relatava ter sido agredida, mas optou por não proceder à delegacia naquele momento devido aos filhos do casal que estavam no local.
Segundo o ‘ge’, a mulher compareceu posteriormente à Delegacia de Atendimento a Mulher (DEAM) e registrou boletim de ocorrência contra seu ex-marido e solicitou uma medida protetiva. O processo está sob sigilo na polícia e na Justiça.
O jogador nega as agressões e afirma que estava sendo impedido pela ex-mulher de visitar os dois filhos do casal e que havia ido visitar as crianças e levá-los para tomar sorvete.
Nota da Jordana
“Nota de esclarecimento: hoje, escrevo essas palavras com o coração partido, mas também fortalecido. Partido porque jamais imaginei que passaria por tudo o que vivi nos últimos anos. De um amor, veio o medo. De uma paixão, a solidão. De um carinho, atitudes inimagináveis. De uma tentativa de acordo, um estrangulamento financeiro. Na semana passada, não tive outra escolha senão pedir uma medida protetiva contra a pessoa com quem estive desde os 17 anos e que eu acreditava que me protegeria.
Mas, como mencionei, hoje escrevo com o coração fortalecido. Recebi a confirmação de que nós, mulheres, não estamos sozinhas. Que temos, sim, a força necessária para romper com anos de abuso psicológico, agressões verbais e para não aceitar qualquer tipo de violência. Tomo a liberdade de citar um trecho da decisão que concedeu minha medida protetiva:
‘A palavra violência pode ter vários significados, sendo utilizada para definir o uso de força física, psicológica ou intelectual para obrigar outra pessoa a fazer algo contra a sua vontade, constranger, incomodar, impedir a outra pessoa de manifestar seu desejo e sua vontade ou de suportar agressões verbais que violem sua honra’.
Por mais doloroso que seja para mim escrever essas palavras, tenho certeza de que, como mãe, este é o melhor exemplo que posso dar a minha filha. Eu não consegui sair antes. E sei que talvez você, que está lendo, também sinta que não consegue. Eu precisei buscar ajuda. Dos meus amigos e da minha família. Da minha advogada e sua equipe. Da minha psicóloga. Da autoridade policial. Do judiciário que decidiu pela minha proteção, aliviando minha alma.
Que essa seja uma nova história sendo escrita. E que você, que está lendo, assim como eu, tenha a oportunidade de também escrever novos capítulos.
Por fim, afirmo que acredito na Justiça e no rigor da lei. Em respeito a minha família, por ora, não me manifestarei mais sobre esse assunto e permanecerei em sigilo até que todos os procedimentos terminem.
Obrigada pela compreensão.
Nota do Allan:
“A nota publicada (primeira notícia divulgada pelo jornal Extra) diz que, de acordo com a denúncia realizada pela ex-esposa, houve invasão da casa/domicílio em que ela está residindo com os filhos do casal. A informação não é procedente, a partir do momento que o imóvel é de propriedade do atleta. Ou seja, por direito adquirido, possui acesso, sem qualquer proibição, à mesma. Além disso, a nota cita violência física contra a ex-esposa na denúncia realizada. Não houve qualquer situação relacionada à questão, inclusive com provas de vídeo, caso sejam necessárias. Por algumas tentativas, o atleta solicitou à ex-esposa visitar os filhos e as mesmas não foram respondidas. Motivo pelo qual, ele foi até seu imóvel para visitar as crianças, único motivo da presença no local”.
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