
Após o empate em 1 a 1 com o Palmeiras no último domingo (03), os jogadores e membros da diretoria do São Paulo tiveram que ser contidos pela Polícia Militar no corredor dos vestiários do estádio do Morumbis. A delegação tricolor ficou bastante revoltada com a arbitragem do clássico.
As contestações são em relação à não expulsão de Richard Ríos em uma entrada dura em Pablo Maia e o pênalti não assinalado em uma possível falta dentro da área em cima do atacante Luciano.
Em imagens que circulam nas redes sociais, é possível ver os membros são-paulinos revoltados e xingando muito o trio de arbitragem, que foi comandado por Matheus Delgado Candançan. O diretor de futebol Carlos Belmonte, o presidente Julio Casares, e os atletas Calleri e Wellington Rato, que não foram relacionados, aparecem no vídeo.
Além disso, durante a confusão, outro vídeo mostra o auxiliar João Martins, do Palmeiras, rindo da situação como forma de ironizar a postura dos rivais.
Na zona mista pós-jogo, o presidente do São Paulo afirmou que Abel Ferreira não pode apitar os jogos do Paulistão. Inclusive, o clube tricolor proibiu que o português falasse na sala de coletiva.
Em novas imagens obtidas pelo portal “ge”, é possível ver Belmonte chamando Abel Ferreira de “português de merda”.
“Safado do caralho! O Abel apitou para vocês, este português de merda!”, gritou.
Em nota publicada, o São Pauli alega que no Allianz Parque o tratamento é ruim e as coletivas são feitas em lugares sem estrutura. Por sua vez, o Alviverde rebate as acusações.
Xingamentos em súmula
Em súmula, o árbitro Matheus Delgado Candançan relatou que a equipe de arbitragem foi interceptada por membros do São Paulo, incluindo o diretor de futebol e o presidente.
Ele também relatou xingamentos e palavras de ordem, como “você nunca mais vai apitar aqui”.
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