
Depois da derrota por 2 a 0 no clássico do último domingo, o Cruzeiro apresentou seu novo técnico na manhã desta segunda-feira (10) na Toca da Raposa II. Em suas primeiras falas como comandante celeste, o treinador destacou a força do futebol brasileiro.
“Falei com o Alexandre, me apresentaram um projeto interessante, que o maior de Minas tinha um projeto que poderia estar na minha mão. É uma opção de vida vir ao Brasil,, país do futebol, o país com mais talentos”, explicou.
“Em primeiro lugar, o futebol brasileiro, nos últimos anos, conseguiu ter intensidade. Os campeões uniram talento e intensidade no jogo. O caso do Palmeiras, Flamengo, Botafogo. Eu acredito em ter mais intensidade, agressividade. Esta é minha visão do futebol brasileiro”, exaltou Leonardo Jardim
Características de Leonardo Jardim
Com um currículo que conta com equipes de peso, Leonardo Jardim destacou que gosta de ter um time compacto e que junte intensidade com talento, mas sabendo se adaptar ao adversário.
“Em relação a minha atitude nas equipes, com certeza tenho que me adaptar ao elenco. Gosto de ter a bola, mas uma transição rápida, mudança de lados, compacta, que consiga pressionar. Trabalhar essas ideias no jogo. Ás vezes o jogo tem variantes dentro dele, controlar a bola, jogar em transição, essas ideias temos que trabalhar porque não acredito só em uma ideia, depende do que o adversário fazer”, explicou.

“Não é a primeira vez que tenho 75 jogos em uma temporada. Mas temos que tomar cuidado com as viagens, gerir bem o elenco, ter várias funções no grupo. Essa é nossa ideia, não acredito em 11 jogadores, mas sim em um elenco. Já falei com eles que teremos competitividade no grupo. A torcida quer que jogue sempre os mesmos. Para superar o calendário, precisamos de uma equipe sempre fresca”, afirmou.
Análise do clássico
No clássico do último domingo, o novo técnico do Cruzeiro esteve presente no Mineirão e destacou a diferença do desempenho do time com 11 e 10 jogadores em campo
“Sobre o clássico, teve momentos antes e depois da expulsão. É difícil jogar com menos um. Nós cremos que podemos fazer melhor no futuro. Uma experiência que não queremos repetir, ser mais competentes. Ter uma equipe melhor para dar os resultados que a equipe e a diretoria querem”, afirmou.
“Sai do jogo triste pelo resultado, mas pelos 64 mil que foram torcer. Foi espetacular ver eles apoiando. Temos que entregar mais, porque as pessoas que foram lá merecem. Isto que vou tentar passar todos os dias. Um dos motivos de vir para cá foi pela cultura do futebol, jogar para ganhar, a pressão midiática”, disse.
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