
Equador e Brasil se enfrentam nesta quinta-feira (5), às 20h (de Brasília), no Estadio Monumental Banco Pichincha, em Guayaquil, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo. O jogo não acontecerá na altitude de Quito, como é costume em partidas da seleção equatoriana como mandante, por conta de uma decisão da Federação Equatoriana de Futebol (FEF).
A decisão da Federação Equatoriana é uma estratégia esportiva e econômica. O técnico Sebastián Beccacece acredita que a mudança para Guayaquil é uma oportunidade para expor a seleção a diferentes cenários e climas, que serão semelhantes aos da Copa do Mundo de 2026, nos Estados Unidos, México e Canadá, onde o Equador não terá a altitude a seu favor.
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Pelo lado econômico, a FEF vê enorme potencial nas duas partidas de alto calibre contra o Brasil e a Argentina, que também será em Guayaquil, em setembro.
De acordo com a imprensa equatoriana, a federação poderia arrecadar cerca de US$ 2 milhões (R$ 11,2 milhões) somente com a bilheteria. Essa projeção se baseia na alta demanda de ingressos no Estádio Monumental Banco Pichincha, que tem capacidade para 57 mil torcedores.
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Além disso, há outros benefícios econômicos, como aumento de publicidade e merchandising associados à presença da seleção equatoriana no porto principal.
O Equador é o vice-líder das Eliminatórias, com 23 pontos, enquanto o Brasil é o quarto, com 21 pontos. A Argentina já garantiu a classificação para a Copa do Mundo de 2026.
O duelo contra o Equador marcará a estreia do técnico Carlo Ancelotti no comando da seleção brasileira. Na próxima terça-feira, dia 10, o Brasil vai enfrentar o Paraguai, na Neo Química Arena.
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