A Federação Paulista de Futebol (FPF) definiu as datas e os horários das finais do Paulistão nesta terça-feira (11). No evento, o presidente da entidade, Reinaldo Carneiro, se manifestou sobre o pênalti polêmico na semifinal entre Palmeiras e São Paulo, no Allianz Parque. O mandatário lamentou o lance e se compadeceu com os torcedores e a diretoria são-paulina.
“A arbitragem até aquele lance polêmico tinha pouca contestação de atletas e treinadores. Foi um lance que eu rezo todos os dias para não acontecer, porque se não tivesse dado pênalti quem estava reclamando era o Palmeiras. O toque existe, mas garantir que foi suficiente para desequilibrar o atacante é uma interpretação que dois (árbitros) Fifa, um no campo e outro no cabine, entenderam que foi o suficiente”, disse Reinaldo, que completou:
“É algo que me entristece. Eu entendo a mágoa do torcedor, da diretoria são-paulina. É um lance extremamente no limite. Pra onde decidisse, alguém ficaria no desagrado. Se o Rafael jogasse pra frente, não aconteceria nada.”
O pênalti de Arboleda em cima de Vitor Roque ocasionou no único gol da semifinal, que teve o Palmeiras classificado para a decisão do Campeonato Paulista. Os jogadores e a diretoria do São Paulo reclamou bastante da marcação e do VAR não ter atuado no lance.
Corinthians e Palmeiras farão a final do Paulistão em jogos de ida e volta, nos dias 16 e 27 de março, respectivamente. A decisão acontecerá na Neo Química Arena.
Fim da torcida única nos clássicos de Palmeiras, Corinthians, São Paulo e Santos?
O presidente Reinaldo Carneiro comentou sobre a possibilidade do fim da torcida única nos clássicos paulistas. O mandatário da Federação Paulista de Futebol descartou a chance no momento.
“Houve um desentendimento entre os clubes, em algum momento, e o São Paulo, que era o grande fornecedor de estádio, fez a divisão menor. Aí ficou um lugar cativo para a organizada visitante. Esse modelo de espaço pequeno para um pequeno número de torcedores, onde não pode levar a família, eu sou contra”, afirmou e completou:
“Para a gente voltar a ter duas torcidas, temos que ter um entendimento com os órgãos de segurança, porque os números deles são fortes. A incidência diminuiu, os clubes aumentaram suas receitas… O torcedor comparece no clássico com mais tranquilidade. É algo que é difícil de arrumar uma hora para outra”.
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