O presidente do Santos, Marcelo Teixeira, admitiu que o clube corre riscos de sofrer transfer ban no futebol. Em entrevista ao ‘ge’, o mandatário revelou que está em negociação para ter um desfecho positivo em relação à dívida que possui com o Krasnodar, da Rússia, pela compra de Christian Cueva, mas que não está otimista.
“O transfer ban estamos em negociações. Entendemos que há uma desconfiança natural. Estamos tentando mostrar diferente, oferecendo garantias para demonstrar que o Santos tem capacidade de honrar com os parcelamentos. Mas há uma dificuldade nítida e o Santos corre o risco”, revelou.
De acordo com informações, o Santos está devendo um pouco mais de 4 milhões de dólares ao clube, tentou um parcelamento, mas teve suas propostas negadas, visto que os russos só aceitam envolver jogadores.
Caso o Santos não resolva a situação até a última semana de março, o clube sofrerá transfer ban e não poderá mais registrar novos jogadores. A Fifa já notificou o clube a respeito da decisão.
Nos últimos dias, o Peixe ofereceu o zagueiro Messias aos russos, mas o Krasnodar negou. O Santos também sinalizou que estaria disposto a negociar o atacante Morelos, mas não houve acordo. Segundo o ‘ge’, o time da Rússia só aceitaria negociar o zagueiro Joaquim.
Semifinal do Paulistão na Neo Química Arena
Além de esclarecer a situação do Transfer Ban, Marcelo Teixeira também explicou os motivos de levar o jogo da semifinal diante do Bragantino para a Capital Paulista. O Peixe enfrentará o time de Bragança na próxima quarta-feira (27), às 20h30 (de Brasília), na Neo Química Arena, casa do Corinthians.
Segundo Teixeira, o clube optou por deixar a baixada santista devido ao público. De acordo com o mandatário, seria possível colocar mais torcedores no estádio do Timão, do que na Vila Belmiro.
“Decidimos atender um público maior e será importante essa força das arquibancadas num estádio onde o Santos nunca foi mandante. De antemão agradecer o presidente Augusto, todo o trabalho que foi feito entre as diretorias e essa definição só ocorreu pela concordância do presidente, que não mediu esforços”, explicou.
“Nossa preferência é sempre jogar na Vila, mas chegamos em certos estágios onde você também tem que ter um planejamento agregado a uma ambição de chegar a uma decisão, respeitando o Bragantino que tem um trabalho diferente do nosso. O nosso está sendo reiniciado. Mas o Santos finalmente chegou a uma semifinal do Paulista depois de tanto tempo. Por isso queremos colocar esse jogo em São Paulo”, seguiu.
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