Tite celebra público no Mineirão e indica que “vão ter bastante jovens” contra o Paraguai

Em coletiva que antecede o duelo frente ao Paraguai, válido pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2022, o técnico Tite despistou sobre o time que será escalado. No entanto, deu a entender que dará a oportunidade para jovens.
“Compreendo a importância para vocês (jornalistas) todos a divulgação (da equipe titular). Temos também essa responsabilidade. À tarde vamos definir. Vocês vão ter condição de acompanhar o treinamento e definição da equipe na parte da tarde”, iniciou.
“Quando se sente apoiado e incentivado, e falo do atleta e comissão, a possibilidade de desempenho é melhor. Quando vai a local que abraça e incentiva, ele rende melhor. Olho para o Juninho e pelo César. Tu te sente confiante. Não é de ser perfeito, mas corajoso de tomar iniciativa. Vou pegar de âmbito social. É uma forma da equipe e esses jovens, e vão ter bastante jovens, de sentir confiante. Que a camisa amarela seja responsabilidade, mas confiança”, completou.
Duas mudanças serão obrigatórias, visto que Emerson Royal e Éder Militão estarão suspensos. Ambos, inclusive, já foram liberados para retornar aos seus clubes na Europa. Com três jogos para o fim da competição, o Brasil já garantiu a sua vaga na Copa de 2022.
Confira outras respostas de Tite na coletiva:
- Sobre se a prioridade é observar jogadores ou desenvolvimento coletivo: “Grande desafio é conjugar os dois fatores. É o grande desafio. Ter estrutura de conjunto que permita o individual aparecer. E não transferir responsabilidade, dando um jogo, meio jogo, bota e tira. Dar estrutura de equipe para que o atleta desempenhe o melhor. É muito inteligente a pergunta e objetivo. É o nosso objetivo: conjugar o coletivo com o individual.”
- Efetividade contra o Equador: “Essa fala está linkada a esses dois jogos. Estabelece essa etapa e, mais especificamente, contra o Equador, que foi um jogo de maluco. Panela de pipoca que saltava. O Cléber foi feliz que arbitragem do VAR foi fundamental. Sempre o desempenho da equipe é o mais importante, equilíbrio emocional foi importante. Reagir a erros de arbitragem de forma educada. Assim como eu tive informação que não teria penalidade. É o sentido do correto do justo. Feito essa observação, quando falo de efetividade. Oportunidades que tu cria no último terço com precisão, de fazer gols, de uma chapinha, de tirar o goleiro. Mas, em nenhum momento, coloquei que foi jogo ideal. Só coloquei que ela criou, que ela teve mais finalização precisa e ela poderia ter traduzido em efetividade.”
- Jogar sem peso contra o Paraguai: “Foi um jogo acidentado (contra o Equador). E permito fazer inconfidência. Quando fui para o lado e pedindo, firme, mas educado, que o árbitro olhasse o VAR, o (técnico Gustavo) Alfaro colocou para mim: “Tite, é o jogo da nossa vida”. Eu disse: “Eu sei, mas é a vida do atleta que quer ir para a Copa”. Cada um tem seu contexto. Teve uma séria de acidentes. Gostaria de prever e ficar mais tranquilo aos jogos. Talvez seja esse um dos objetivos da minha carreira toda. Que quando a coisa não dá certo, eu melhorar. E, quando não dá certo, procuro evolução. Talvez não queria que fosse assim no Atlético. Mas talvez isso me ajudou e ao Atlético, que foi campeão de tudo depois. Essa turbulência de evoluir fica aqui em mim. Mas não jogo mais tranquilo, não.”