SeleçãoEliminatórias da Copa

Wesley relembra momentos difíceis na carreira e destaca importância de Gerson: “Peço bastante conselho”

O lateral-direito Wesley concedeu uma coletiva de imprensa nesta terça-feira (18), em Brasília. O jogador da Seleção Brasileira e do Flamengo relembrou de momentos difíceis na carreira e arrancou risadas ao contar sobre pedidos de torcedores por ele com a Amarelinha.

“Minha vontade de aprender foi maior que minha tristeza. A reviravolta foi disso, a reviravolta da Atalanta, que eu não fui para lá. Comecei a evoluir, evoluir, evoluir até chegar no nível dos torcedores me pedirem na Seleção. A primeira vez que vi um comentário assim: “ele tem que ir para a seleção” eu pensei: esse cara está maluco (risos). Pra mim não era normal, eu estava começando a evoluir”.

Em sua primeira convocação, Wesley tem a companhia de jogadores do Flamengo, como Gerson, Léo Ortiz e Alex Sandro. O volante é o seu principal parceiro e conselheiro na carreira.

“Quando fiquei sabendo que seria convocado, todo mundo viu o vídeo. Foi uma gritaria, eu não ouvi o nome do Gerson. Foi “Wesley” e todo mundo gritou lá em casa. Eu não ouvi o nome dele, comecei a pesquisar: “o Gerson não vai?” Aí depois senti o alívio dele ali. Peço bastante conselho a ele. Às vezes nem peço, ele chega falando “faz assim, faz assado”. Eu falo: caramba, paizão, seleção. Aí ele: “é, agora mudou a chave”. Estou colado com ele, pedindo conselho. Estou mais nervoso para treinar do que para dar coletiva (risos).”

A Seleção Brasileira encara a Colômbia nesta quinta-feira (20) e a Argentina na próxima terça-feira (25) pelas Eliminatórias da Copa do Mundo. O primeiro jogo ocorrerá no Mané Garrincha, em Brasília, e o segundo no Estádio Mâs Monumental, em Buenos Aires.

Veja outras respostas de Wesley:

Concorrência com Vanderson

“Muito feliz por estar participando dessa competição de posição, disputando posição com Vanderson, jogador do Monaco. Até falei para ele ontem: em 2021 ele jogava no Grêmio, eu estava na base, falei: caraca, moleque, tu joga pra c… Eu via ele jogando direto. Era da minha idade, mas já estava no profissional. Falava: quero ser igual a ele, estar no profissional logo. É uma briga sadia, todo mundo vem pra cá para ser titular, brigar por posição, isso aumenta o nível, só tem jogador bom. Então, não dá para relaxar nenhum dia.”

Conselhos do Filipe Luís

“Filipe Luis, como falei, é meu treinador, mas também um amigo. Antes era companheiro de equipe, jogamos juntos. Eu o via como referência para mim, apesar de ser lateral do lado oposto. Falava: ele é muito bom. Tentava fazer alguma coisa parecida. Ele virou meu treinador e eu peço ajuda. Tudo o que ele fala para mim: “Ah, tem que melhorar isso” ou chega no final do treino e fala “filho, vamos treinar esse negócio aqui, lançamento, cruzamento”, essas coisas. Tudo o que ele fala nos vídeos para mim eu peço para treinar com ele no final, posicionamento de corpo, por exemplo. Sobre seleção, ele não falou nada. Teve até uma entrevista que ele só falou “tá bom, vai lá”, quem está aqui é o Dorival, quem tem que me dar conselho é o Dorival.”

Como marcar Arias?

“Não tem o que falar, jogador de seleção, qualificado, dá trabalho para todo mundo. A gente recebeu os vídeos, deve ter vídeos individuais para todos os setores. Vou procurar estudá-lo mais, apesar de já ter jogado contra ele bastante vezes. É um jogador que tem que tomar cuidado, não pode dar espaço e deixar pensar, é um cara forte, vou dar meu melhor em campo para anular ele.”

Mauro Galvão no Basticast

Mauro Galvão participou do Basticast e comentou sobre Zico na Copa do Mundo de 1986. Mauro revelou que Zico jogou a Copa do sacrifício. Confira:

Fellipe Perdigão

594 Articles

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo